Festas empresariais de fim de ano: estatísticas da AOFREP
BONS ARES. A Associação de Organizadores de Festas, Encontros Empresariais e Fornecedores AOFREP realizou uma análise do mercado de festas corporativas no final do ano, para estabelecer, entre outros dados, quantas serão realizadas, qual será o custo médio por pessoa, e o investimento global que as empresas farão no campo.
AOFREP é uma Associação sem fins lucrativos que reúne 150 empresas que organizam Festas, Encontros de Negócios e Fornecedores.
De acordo com estimativas baseadas em dados próprios e de mercado:
· O orçamento por pessoa é da ordem de $400 + IVA (média).
· Para este final de ano, a AOFREP estima que serão realizadas cerca de 150 Megafiestas (assim chamadas porque mais de 1.000 pessoas estarão presentes).
· Cerca de 350 mil pessoas participarão de festas corporativas de fim de ano na Capital. Somando-se a isso os eventos que serão realizados no GBA, o número total de pessoas presentes nas festas corporativas será de 1.000.000 pessoas.
· Todas as empresas que compõem o ranking das 1.000 maiores do mercado realizarão eventos de final de ano.
· O mercado movimenta mais de US$ 130.000.000. Esse valor foi obtido analisando a capacidade dos pavilhões existentes e dos imóveis que já possuem ocupação confirmada, e multiplicando esse indicador pelo valor médio per capita.
· “Embora não tenha havido crescimento do setor em decorrência da crise governo-fazenda, as festas empresariais de fim de ano de 2008 serão realizadas por serem uma ferramenta ideal para atingir determinados objetivos da área de RH, como motivação, fidelização , ou recompensa para funcionários e colaboradores”, explica Sergio Ventura, presidente da AOFREP. No entanto, estima-se que sejam mais austeras e menos “glamourosas”.
· Um dos motivos dessa mudança é que a Gerência que organiza o evento (geralmente Marketing ou RH) tem tido dificuldades em calcular corretamente a inflação nos orçamentos de sua área, e considerou que a festa de final de ano de 2008 poderia ser feita com um orçamento mais ou menos semelhante ao do ano passado. Mas esse valor hoje não é suficiente para manter o evento no mesmo patamar de 2007. “Isso nos motiva, como organizadores de eventos corporativos, a aguçar a criatividade e o know-how para otimizar os recursos disponíveis”, diz Ventura
. haverá cerca de 2.000 eventos da empresa no final do ano, e cerca de US$ 500 milhões serão investidos neles
· O salão e o catering levarão entre 50% e 60% do investimento.
· O saldo restante é compartilhado entre a área técnica (iluminação, som); os convites; contexto; segurança; honorários profissionais para a organização do evento; etc. O custo do show é altamente variável, dependendo do tamanho, número de pessoas no palco, infraestrutura necessária, etc.
· 90% das empresas estão trabalhando em seus projetos de festas de fim de ano, embora ainda não tenham confirmado a escala. Destes, 50 por cento já confirmaram que vão realizar um evento.
· Para cada festa para 1.000 pessoas, entre 15 e 20% dos empregos são gerados diretamente – sem contar o pessoal artístico. Destes postos de trabalho, 10% pertencem ao setor da restauração (cozinha, garçons, etc.).
· O restante percentual é distribuído entre espetáculos, animação, promotores, segurança, limpeza, foto, vídeo, montagem e desmontagem, áreas técnicas (eletricidade, iluminação, som), supervisores, etc.