Eles descartam que o governo concorde em entregar Austral à Marsans
BONS ARES. O partido governista da comissão de reforma do Estado bicameral afirmou que “não há vontade” do governo de ceder a Austral à Marsans, como condição para chegar a um acordo com aquele grupo espanhol sobre Aerolíneas Argentinas.
“Por vontade do governo, não há possibilidade de dividir Aerolíneas e Austral” na negociação entre o acionista majoritário espanhol e as autoridades nacionais, explicou o deputado nacional e chefe da comissão bicameral, Mariano West.
Na reunião deste grupo de trabalho parlamentar, deputados e senadores concordaram em convidar o diretor da Aerolíneas Argentinas em nome do Estado, Julio Alak, para uma reunião -a portas fechadas- na quinta-feira, 6 de novembro, para conhecer detalhes da gestão da empresa .
West e seu homólogo oficial Alejandro Rossi consideraram “inegável” que a Aerolíneas Argentinas está em “dissolução” tendo registrado um “patrimônio líquido negativo”, o que significa que os passivos da empresa são maiores que os ativos.
Esta situação, somada ao fato de o Estado argentino ter feito importantes contribuições à Aerolíneas desde julho para sustentar sua operação, poderia “permitir que o governo exigisse a capitalização” da empresa, segundo outros deputados da comissão consultados, que basearam seus argumentos sobrea leidas Sociedades.
“Estamos muito satisfeitos por ter cuidado das despesas operacionais”, garantiu West, mas esclareceu que a “melhor” alternativa para resolver o conflito entre a Marsans e o governo seria “chegar a um acordo” entre as duas partes.
Enquanto isso, a comissão bicameral planeja se reunir novamente nas duas últimas quintas-feiras do mês -às 14h00- com o Tribunal de Avaliações dea nação, primeiro e como Auditor Gerala partir dea nação(AGN), posteriormente, para continuar acompanhando o trabalho de avaliação da Aerolíneas.
Embora o Tribunal de Apreciações tenha determinado que o valor patrimonial da Aerolíneas atinja um valor negativo de 832 milhões de dólares, para a comissão bicameral ainda existem “algumas dúvidas sobre o passivo”, para as quais a depreciação da Aerolíneas “poderia ser ainda maior”.
Entre alguns dos pontos considerados pelos legisladores, destacou o fato de que “o valor real dos aviões da empresa chega a 20% do seu valor contábil”, segundo a avaliação do Tribunal de Justiça.