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A economia social vai criar 160 mil postos de trabalho em quatro anos e apresenta-se como alternativa à crise

Atualizado em 12 Maio, 2022

MADRI. A Confederação Empresarial Espanhola da Economia Social (CEPES) apresentou-se hoje como uma alternativa às empresas tradicionais para reduzir o impacto da crise económica e apresentou uma série de propostas para criar 160 mil postos de trabalho nos próximos quatro anos.

Segundo o presidente do CEPES, Juan Antonio Pedreño, a “economia social mostrou que é capaz de manter o emprego acima dos esquemas tradicionais”, razão pela qual, em tempos de crise econômica, é “importante” reforçar a criação deste tipo de empresas.

De acordo com os dados do ‘Anuário da Economia Social 2007-2008’ hoje apresentado, no ano passado existiam 51.762 empresas da economia social, que faturaram 101.555 milhões – cerca de 10% do PIB nacional – e empregaram 2.572.413 trabalhadores, 3% mais do que no ano anterior.

Este tipo de empresa, que conta com 11.372.488 pessoas entre sócios, sócios não trabalhadores e sócios mútuos, procura aliar elementos de solidariedade e coesão social com eficiência e rentabilidade empresarial . Cooperativas, empresas de trabalho, sociedades mútuas, empresas de inserção e centros especiais de emprego são exemplos de economia social.

As medidas hoje apresentadas pelo CEPES visam fundamentalmente três vertentes, segundo Pedreño: a promoção da economia social, o acesso destas empresas ao financiamento e a proposta de uma série de reformas legislativas, contabilísticas e fiscais, destinadas a tornar a empresas sociais mais competitivas.

Além disso, o CEPES propôs a concessão de incentivos fiscais que favoreçam a concentração empresarial, o fortalecimento do papel das empresas sociais no setor de dependência e no setor de 0 a 3 anos, a aprovação da estratégia global para o emprego de pessoas com deficiência, a promoção do empreendedorismo iniciativa e apoiar as empresas da economia social em dificuldades devido à crise.

REMOVER RESTRIÇÕES.

Da mesma forma, foi solicitada a eliminação de restrições aos auxílios às empresas da economia social, para permitir a contratação direta de trabalhadores por cooperativas agrícolas, estabelecer medidas que favoreçam o crescimento das cooperativas habitacionais, promover a atividade econômica no setor de transportes rodoviários e reconhecimento das organizações da economia social como agentes com direito a participar no diálogo institucional.

A Secretária Geral do Emprego, Maravillas Rojo, presente no evento, expressou o compromisso do Ministério do Trabalho e Imigração com as medidas propostas, e apontou as empresas da economia social como exemplo de que é “possível desenvolver formas muito diversas de construir confiança e criar emprego”, apesar da crise económica.

Rojo assegurou que o Ministério está comprometido com este tipo de empresa e salientou que incluiu nos Orçamentos Gerais do Estado “uma expansão significativa” da dotação destinada à “divulgação e reforço da economia social”. Além disso, anunciou que em outubro convocará o Conselho para a Promoção da Economia Social.             

 

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